No fim de semana de 23 de Setembro, a equipa de vela da Academia Mentor deslocou-se a Coimbra com um Snipe e um 420  para a já típica regata Acreditar que se realizou-se no Mondego mesmo em frente à cidade de Coimbra, com a participação de vários velejadores da região e muito público que teve oportunidade de ver os barcos competirem entre as margens. 

A prova, aberta a todas as classes de vela ligeira e a pequenos veleiros de patilhão móvel é acima de tudo um evento de beneficência em favor da Casa Acreditar de Coimbra.  Reuniram-se mais de três dezenas de velejadores em que as suas inscrições revertem na integra para a casa acreditar e ainda foi organizado recolha de bens que permite ajudar a suprir algumas necessidades.

As condições atmosféricas não ajudaram em pleno, com vento praticamente de 0 nós de intensidade teve de se adiar a primeira largada, permitindo um alegre convívio nas instalações do Clube do Mar de Coimbra, que sofreram há pouco tempo uma reabilitação que possibilitou uma melhoria significativa nas condições de utilização do espaço.

Pelas 15h foi possível as frotas deslocarem-se para o campo de regata onde se conseguiu realizar 2 regatas, com condições difíceis de pouco vento e instável com vários saltos de direção a frota teve como principal foco validar o evento, participar nesta festa da vela e dar alguma cor à frente das “docas” de Coimbra que estavam plenas de espectadores. Na primeira regata com a intensidade a variar entre os 3 e 4 nós de intensidade a frota concluiu a regata com cerca de 1h de duração. Já na segunda regata, a intensidade subiu um pouco para 5 a 8 nós e os 15 barcos cumpriram o percurso num menor espaço temporal.

Em snipe, a dupla feminina da MENTOR,  Maria Fernandes e Fátima Videira, venceram a classe Snipe. Na classe 420, Miguel Fonseca e Vasco Justino (MENTOR), ganharam a classe 420. Em Laser Standard Pascal Bernneis vence a classe, nos mini-cruzeiros Vasco Castro ganhou a regata e os nos mais pequeninos em Optmist foi liderado por João Pedro, seguido de Martin e Rafael.

No final um agradecimento especial ao Clube do Mar de Coimbra por manter a tradição de apoiar este regata de beneficência em prol da Casa Acreditar de Coimbra e a todas as pessoas que se deslocaram a Coimbra para dar vida ao evento.

No fim de semana de 22 de Julho, a equipa de vela da Academia Mentor com embarcação Indelevel - Porto da Figueira da Foz e o MAKAI - Betterch participaram na Regata Costeira, onde alcançou um emocionante 1º e 3º lugar respectivamente na prestigiada competição organizada pelo CNAFF. O evento, que reuniu os melhores velejadores da região, aconteceu nas belas águas costeiras da Figueira da Foz ao longo de um percurso de 20 milhas, proporcionando uma disputa empolgante para os vários barcos envolvidos e a elevada multidão que tem assistido nas praias a estas competições.

A equipa do MAKAI - Bettertech demonstrou habilidade, estratégia e determinação ao longo de toda a competição tendo acabado em primeiro lugar em tempo real. Comandados pelo skipper Nuno Duarte, os velejadores enfrentaram condições desafiadoras, como ventos fortes na ordem dos 30 nós (vento forte), tornando a regata ainda mais imprevisível e emocionante.

O skipper referiu que "A competição foi extremamente discutida, mas a equipe trabalhou em perfeita sintonia. Todos os membros se dedicaram, e nosso esforço foi recompensado com o merecido 3º lugar em tempo corrigido (após aplicação de rating)."

A equipa do Indelevel -  Porto da Figueira da Foz conquista o lugar mais alto do pódio com o Skipper Jorge Bártolo e a sua equipa a demonstrarem um excelente andamento e garantindo a conquista da prova. A bordo estavam dois velejadores que se estrearam na participação em regatas.

Os resultados obtidos traduzem um esforço conjunto dos clubes, armadores e velejadores para a promoção do desporto e a captação de novos elementos para as equipas com o objectivo de conseguirmos aumentar o numero de participantes locais nestes eventos.

Um agradecimento especial ao apoio do Porto da Figueira da Foz e Câmara Municipal da Figueira da Foz, assim como o patrocinador do MAKAI a Bettertech é essencial para a participação neste campeonato e para a realização das nossas actividades de promoção do desporto. 

Decorreu no passado fim de semana, em Vigo (Espanha), uma concentração de barcos clássicos de madeira da classe Snipe, organizada pelo Real Club Náutico de Vigo.

O Snipe é um barco de vela ligeira para dois tripulantes (timoneiro e proa), com 4,72 m de comprimento, um mastro e duas velas. Com uma área vélica de 10,7 m2 e um peso de 172,8 kg, o Snipe foi projetado em 1931 por William Crosby para ser veloz, muito técnico e tático.

Este barco foi reconhecido pela Federação Internacional de Vela (ISAF) como uma classe internacional de vela e tem frotas em 26 países diferentes do mundo, tendo sido construídos mais de 31.000 exemplares até hoje. Os primeiros exemplares foram construídos integralmente em madeira até 1967, data em que, progressivamente, a fibra de vidro e o alumínio começaram a fazer o seu caminho, substituindo a madeira.

A classe Snipe é reconhecida internacionalmente, não só pelo seu excelente nível técnico como também pelo grande espírito de camaradagem que se pode encontrar entre os seus tripulantes, com idades entre os 17 e os 87 anos. 

A Xouba Cup 2023 (xouba significa petinga ou sardinha pequena) conseguiu reunir 13 embarcações Snipe com tripulações de vários pontos da Península Ibérica, de origens tão variadas como Barcelona, Valência, Madrid, Vigo e Figueira da Foz. Da foz do Mondego, compareceu uma tripulação constituída por Jaime Baptista (Clube Náutico da Figueira da Foz) e por João Gil (Mentor) que navegou no Snipe "Pintado de fresco", construído integralmente de madeira, com a vela POR 11618.

A primeira "manga" da concentração consistiu num animado jantar na sexta feira no restaurante da marina do clube, onde se reencontraram velhos amigos e onde se recordaram histórias antigas.

Com o espírito animado pelas boas condições climatéricas que se verificavam no sábado de manhã, os 13 Snipes partiram da marina de Vigo para a segunda "manga", ria acima até ao estreito de Rande, num percurso muito disputado com cerca de 2 horas de duração, com um vento estável de 6-8 nós de noroeste.

Em Rande, a organização proporcionou a terceira "manga", um almoço campestre ao ar livre onde os pratos regionais, a cerveja e a boa disposição marcaram presença. Ainda houve tempo para visitar o interessante museu dedicado à batalha naval de Rande, que decorreu em 1702 no estuário e na enseada de San Simón.

Com uns quilitos a mais, as tripulações regressaram aos Snipes para enfrentarem a quarta "manga", o percurso de volta à marina de Vigo, numa bolina de duas horas que ajudou rapidamente a fazer a digestão.

Finalmente, para afinar os descartes e definir a classificação final, as tripulações disputaram si um jantar num restaurante local, uma "manga" final com resultado incerto e onde pontuou maioritariamente a boa disposição.

A organização, animada pelo sucesso do evento, tentará replicar o encontro, atraindo mais Snipes clássicos a Vigo e a outros locais que permitam a prática da vela em condições ideais e um bom período de confraternização entre os velejadores, nem todos os eventos necessitam de ser altamente competitivos para serem considerados de elevado interesse.

Este fim de semana, 17/06/2023 na Figueira da Foz, realizou-se o XI Troféu CMCoimbra, prova emblemática do Clube do Mar de Coimbra, que contou com dois dias de regatas e 9 barcos inscritos, que perfizeram um total de 3 regatas no sábado e 2 no domingo. As condições foram de excelência e a tripulação aproveitou para demonstrar as suas melhores competências com vento médio no primeiro dia e fraco no segundo.

A comissão de regatas que montou o campo na baía da Figueira da Foz, colocou o target das regatas para 45min para o primeiro veleiro, de forma a poder cumprir o plano de regatas, tendo apenas ficado por cumprir uma regata por falta de vento nos dois dias de troféu. Com uma intensidade de 10 nós no primeiro dia e 6 no segundo o MAKAI com Miguel Fonseca ao leme, representou as cores da MENTOR e Bettertech, andando muito perto em real do primeiro classificado no sábado e dominou por completo o segundo dia, de vento fraco. Com os resultados parciais de 2º, 3º, 2º, 1º, 1º terminou o troféu em 2º lugar a 1 ponto do barco "Porto de Aveiro", com Delmar ao Leme e em terceiro ficou o Larimar de José Santos.

O troféu teve mais uma vez um grande espírito competitivo, mas ao mesmo tempo um cariz social empolgante, com a realização de um jantar convívio, no sábado, no clube, e entrega de prémios no domingo, permitindo aos velejadores confraternizarem e partilharem os melhores momentos da regata.

Estivemos este fim de semana , 17/04/2023 em Combarro, na ultima regata de inverno onde foram para a água novamente 51 barcos com condições perfeitas para fazer regatas, 10 nós, quadrante Oeste e o vento a entrar direito na Ria de Pontevedra. O campeonato, que é constituído por 6 etapas pontuaveis, onde nos temos de deslocar ao Norte de Espanha, e navegar na ria de Pontevedra teve a nossa ultima regata com um segundo lugar com sabor amargo em ORC3. 

O comitê de regatas montou o campo junto a Marim e saimos em direção ao mar, com uma intensidade de 10 nós médio fizeram uma longa regata com 8 milhas, onde o vento na saida da ria cresceu para os 15/18 e permitiu uma boa recuperação do JAVITUDO, tendo em real ficado em 1º, seguidos do "espita" e "quien vai". Com uma pequena falha da Comissão Regatas nos tempos não nos permitiu que a classifição tivesse garantido o primeiro lugar em corrigido e por sua vez campeonato final.

A frota está de parabéns pela participação e a organização pelo campeonato genéricamente. A entrega de prémio foi feita no Liceo Casino de Pontevedra e os pódios fecharam com Orion liderando na classe 1, Froiz, RONautica Marinas na classe 2 Abanca, Quen Vai acaba por lhe ser atribuido o primeiro lugar e o nosso barco Javitudo em segundo na Classe 3, North Sails , cinco ilhas Albariño na Classe 4 Murimar Segus, Secolite na classe solitária e a dois "IASI" em clássicos.

Para o ano a organização volta com a 10ª edição e conta novamente com grande parte dos velejadores.

Jaime Baptista e João Gil marcaram presença no Torneio da primavera, no Alfeite. O CNOCA, Clube Naval dos Oficiais e Cadetes da Armada organiza anualmente este troféu e convidaram a tripulação a deslocarem-se ao Alfeite para participar em mais uma prova no fim de semana. A prova, da classe Snipe, contou com um total de 14 tripulações. Dividida por sábado e domingo, a prova, realizada no campo de regatas do mar da Palha, teve no primeiro dia ventos de Norte que subiram progressivamente de 10 a 15 nós. A tripulação teve um OCS (largaram adiantados) para começar o campeonato e foram tendo boas sensações à bolina, mas nas popas tiveram dificuldades em adaptar-se ao barco. Fazendo 12º e 8º lugar a tripulação não conseguiu desta vez andar na frente e sobrepor-se aos restantes velejadores. Já no segundo dia, assistiu-se a um aumento de intensidade substancial do vento o que levou à tripulação medir as consequências de se aventurarem para um campo de regata com muito vento. A dupla Jaime Baptista (CNAFF) - João Gil (Mentor) assegurou o 13° lugar da classificação geral, mas acima de tudo mais uma participação nos campeonatos de snipe.

Estivemos este fim de semana em Sanxenxo, na regata de inverno onde foram para a água novamente 50 barcos mas desta feita não conseguimos fazer uma única largada. O campeonato que é constituído por 6 etapas pontuaveis  onde nos temos de deslocar ao Norte de Espanha, desta vez não permitiu que os barcos competissem por ausência de vento.

O comitê de regatas tentou e a frota esperou pacientemente no estuário de Pontevedra, até que finalmente a organização tomou a decisão de terminar o dia sem ter sido capaz de concluir a regata. Como Jano Martín disse: "Tínhamos alguma esperança, mas vemos que as condições não melhoraram nas quatro e meia da tarde em que tomamos a decisão". Nem mesmo em Baiona, onde a classe J80 também tinha campeonato ficou a boiar, não se realizando regatas.

Assim, a frota voltará a reunir-se no dia 11 de março em Belusos, onde a quarta etapa do circuito se vai realizar. Os pódios mantiveram-se com Orion liderando na classe 1, Froiz, Balea Dous na classe 2 Abanca, o nosso barco Javitudo em Classe 3, Velas North , cinco ilhas Albariño na Classe 4 Murimar Segus, Secolite na classe solitária e a dois "ópticais Campelo" e "Cassandra" em clássicos.

Com a não realização da regata a existência de descarte deixa de ser uma possibilidade existindo uma luta muito mais apertada e competitiva até ao final sendo que nenhum barco poderá cometer um deslize que permita ser ultrapassado no ranking.

A MENTOR atingiu novamente um pódio, desta vez num campeonato "em casa" o MAKAI liderou a regata vencendo em real e corrigido na regata do carnaval. No campeonato local que reuniu as principais embarcações da região organizado pelo CNAFF realizou-se apenas uma regata. 

A tripulação, participou neste campeonato com condições de vento fraco, com um decréscimo acentuado para o final da primeira regata levou à comissão de regatas a encurtar o calendário de regatas. O Vento soprou de Este com 5 nós de intensidade e com vaga de mar a influenciar as opções das tripulações.

A tripulação com Miguel Fonseca ao leme, levou o MAKAI a vencer. Tendo a bordo estreantes na modalidade que competiram pela primeira vez a bordo de um veleiro, permitiu-lhes perceber alguns conceitos de velejar em frota. A equipa liderou a regata conseguindo terminar dentro do target time. 

Após longa espera a comissão de regatas decidiu que não havia condições para continuar o campeonato e mandou a frota para o Porto e festa de entrega de prémios.

A MENTOR participou no torneio de carnaval, mas nem sempre os ventos estão de feição. O campeonato que é um dos principais eventos nacionais, teve mais uma vez uma grande afluência tendo participado 24 tripulações de snipe, 31 ILCA 4 e 31 ILCA 6, 31 tripulações de 420  e 102 optimists as águas de Vilamoura ficaram mais uma vez recheadas com tanta vela. 

A tripulação, Vitor Fernandes e João Gil participaram neste campeonato com várias condicionantes que se traduzem em muitas histórias por contar, infelizmente com mais incidentes em estrada que no mar. A equipa apenas esteve presente na agua em duas ocasiões e nem ai foram felizes. Não conseguiram participar no primiero dia, segundo dia, concluiram a primeira regata sendo que o João acabou por ter de vir a terra ser assistido e no derradeiro ultimo dia tiveram uma avaria (desta vez no barco) e não acabaram a  primeira regata do dia. 

O que vale é a boa disposição e os concursos  de "quem quer ser snipista" sobre  a data em que  snipe foi desenhado ?

A vela é também a superação e a junção de vários acontecimentos que podem ou não levar a um excelente resultado. De qualquer forma a tripulação está confiante e segue reseliente para as proximas regatas. Agora resta, corrigir os azares, reparar o barco e seguir competindo.

O veleiro JAVITUDO, um ELAN 333 vence a classe ORC3 em real e corrigido na regata internacional da ria Pontevedra. Campeonato que reúne mais de 50 embarcações é, segundo a organização, o mais participado campeonatos de inverno de Espanha de cruzeiros ORC. 

A tripulação, participou neste campeonato com condições de vento suaves, com bastante instabilidade que causou a anulação de várias largadas, até que se conseguiu, já com quadrante Oeste iniciar uma regata com 7 nós de vento. A frota com 49 barcos largou para a que viria a ser a única regata do dia, com condições de vento que rondaram os 5 a 10 nós e que teve como vista a fantástica Ria de Pontevedra com um dia de sol invejável. 

A tripulação com Miguel Fonseca ao leme, levou o JAVITUDO a vencer, passando para primeiro do campeonato. "Vamos tentar a melhor regularidade da tripulação para criar uma coesão grande, a tripulação tem vários perfis que permitem potenciar os resultados a prazo e isso estamos a conseguir desde cedo". O convite feito ao skipper pelo JAVITUDO permite à equipa fazer campeonatos fora de Portugal regularmente e ganhar experiência noutros campos de regata.

Neste campeonato ainda se vão realizar mais 4 provas até Abril, e haverá certamente que ultrapassar diversos desafios para chegar à ultima etapa na frente, mas a equipa está focada em retirar todas as vantagens do barco e aproveitar esta experiência ao máximo.

Os velejadores Nuno Duarte e Vasco Justino vencem a regata Engº. António Duarte Silva em vela ligeira com um 420. Organizado pelo CNAFF, a regata comemorativa que não estava no campeonato, reuniu rapidamente vários velejadores locais para esta festa da vela. 

A prova realizou-se na frente marítima da Figueira da Foz, durante o fim de semana de 28 de Janeiro. As condições atmosféricas desafiantes com ventos de 20 nós levaram os velejadores a desafiarem as temperaturas baixas e a seguirem para a água. O sol fez-se notar com um céu limpo e ajudando a dar um toque de verão fresco ao dia. 

Apesar de algumas tripulações não terem cumprido as duas regatas, tendo de abandonar por condições de vento muito fortes, o Nuno e o Vasco conseguiram superar os adversários tendo ganho a vela ligeira e disputaram o primeiro lugar em real com os cruzeiros.

Nos cruzeiros ganhou o Fifty Five de Saúl Pereira, seguido de Larimar de José Santos e Natura de António Vaz.

Para os campeonatos de classes distintas, barcos com modelos, dimensões e plano vélico diferente, utilizam um sistema de handicap para poderem regatear de uma forma mais uniforme. Uma vez que todos têm andamentos distinto e se não houver uma classe de monotipia (todos os barcos do mesmo modelo a competir) existem diferentes andamentos na frota em regata.

De forma simplificada, havendo uma prova aberta a todas as classes um veleiro de 20 pés compete contra um de 50 pés. Metafóricamente, um Twingo contra um Ferrari são carros distintos, mas que com uma correção de tempo podem competir entre eles.

É por este motivo que foram criados ratings ANC, ORC, entre outros, para se tornar mais comparativos os resultados reais entre os vários modelos de barcos em competição. Existem nos ratings formulas de calculo com as medidas dos barcos para haver uma comparação mais aproximada das tripulações.

É também necessário em provas de monotipia que existe uma comissão técnica para aferir a realidade das medições dos barcos. Quando o barco é modificado, ou quando o participante tem velas novas os materiais necessitam de ser medidos. Caso haja regras próprias para a classe, todos os requisitos têm de ser cumpridos, para que possa competir de forma correcta contra os outros adversários.

Desta forma, a MENTOR promoveu a participação de membros junto do programa de formação da Federação Portuguesa de Vela, permitindo que haja conhecimento na região para a medição dos barcos, melhorando as condições para haver a possibilidade de existir uma entidade credenciada para aferir a legalidade das medidas dos participantes.

Programa da formação

Parte 1 – Uso do equipamento

Secção A – Durante um evento

Regras de Classe

Certificados

Posição do equipamento

Parte 2 - Definições

Secção C – Definições Gerais

Secção D – Definições de Casco

Secção E – Definições de Apêndices do casco

Secção F – Definições de Mastreação

Secção G – Definições sobre velas

Desta vez a MENTOR em casa ganha o campeonato Christmas Cup em tempo real, organizado pelo CNAFF. A MENTOR num autentico dia de verao conseguiu liderar as duas regatas desde o inicio ate ao fim. A prova, que fechou o calendario do clube contou com a presença dos velejadores locais, contou com um total de 5 tripulações.

A prova realizou-se na frente marítima da Figueira da Foz, durante o fim de semana de 17 de Dezembro. Contando apenas com um dia de regata de vento fraco de sudoeste com apenas 5 a 6 nós, permitindo terminar apenas 2 regatas. 

Miguel Fonseca, Edgar Faria, Vitor Fernandes, Pedro Horta e Vale e António Caseiro dominaram em real toda a frota, ganhando a primeira regata em tempo corrigido e ficando em segundo após um encurtamento de percurso.

No final houve um convívio no Tapas Restaurante onde as tripulações puderam partilhar bons momentos passados na água e desejar uma fantástica época festiva. Esta confraternização serve anualmente para que se possa definir novas estratégias para o ano seguinte, estando subjacente a necessidade de potenciar a participação de todos os associados dos vários clubes da região nas provas organizadas e onde se tentou establecer uma forma de diversificar a participação de novos atletas.

A MENTOR deslocou-se ao Porto, para participar no Troféu Engº Manuel Pessanha -  Campeonato Regional de Snipe da zona Norte. A organização coube ao Clube de Vela Atlântico que homenageia anualmente com esta regata o Engº Manuel Pessanha e a sua família que mantém, há 3 gerações, uma ligação com o mar e com a vela. A prova, simultaneamente Campeonato Regional Norte da classe Snipe, contou com um total de 13 tripulações do Porto, Lisboa e Figueira da Foz. Desta vez, coube ao timoneiro Miguel Fonseca fazer equipa com o proa João Gil, uma tripulação constituída inteiramente por velejadores da MENTOR.

A prova realizou-se na frente marítima de Matosinhos, durante o fim de semana de 5 e 6 Novembro, tendo no primeiro dia vento fraco de sudoeste com apenas 5 a 6 nós, permitindo terminar apenas 2 regatas. Já no segundo dia, assistiu-se a uma subida do vento e instabilidade do mar com a direção do vento a manter-se. Apesar destas condições difíceis, a frota realizou mais 3 regatas, cumprindo o programa do campeonato por completo. 

Pedro Roquette e Diogo Talone foram vencedores na geral e em Master, seguidos de Luis Pessanha e Diogo Machado em segundo lugar e Miguel Leite e Nuno Coleta a fechar o pódio.  A dupla que representou o Município e o Porto da Figueira da Foz, Miguel Fonseca - João Gil, com dois quartos lugares no lote de resultados, assegurou o 6° lugar da classificação geral.

Estes resultados são relevantes para mostrar que, apesar da juventude da frota Snipe da Figueira da Foz, as tripulações da foz do Mondego conseguem ombrear com as restantes frotas nacionais. 

Por outro lado, mostram a importância da participação nas competições fora da Figueira da Foz para comparar experiência, ritmo e andamento com os melhores velejadores regionais e nacionais, aumentando a capacidade e experiência dos velejadores da região.

Miguel Fonseca, presidente da MENTOR, partilha que “É com grande vontade que gostaríamos de trazer mais pessoas para o desporto, ensinar vela e aproveitar as experiências adquiridas para ajudar a cultivar o desportivismo, a cultura náutica e o ensino deste desporto tão completo. É neste contexto e com estes valores sempre presentes, que a Academia MENTOR está a desenvolver formação específica, para adultos nesta área desportiva, com o intuito de promover a atração de novos membros para este desporto.”

A frota Snipe da Figueira da Foz marcou presença no Troféu Conde Martins - Fernando Lima Bello, no Alfeite. O CNOCA, Clube Naval dos Oficiais e Cadetes da Armada organiza anualmente este troféu como homenagem ao Comandante Conde Martins e a Fernando Lima Bello, únicos velejadores portugueses que venceram um campeonato mundial de Snipe. A prova, simultaneamente Campeonato Nacional de Masters da classe Snipe, contou com um total de 23 tripulações de todo o país. Dividida por sábado e domingo, a prova, realizada no campo de regatas do mar da Palha, teve no primeiro dia ventos de Norte que rondaram para Noroeste e que subiram progressivamente de 6 a 10 nós. Já no segundo dia, assistiu-se a uma instabilidade permanente na direção do vento, que, muito fraco, complicou muito o trabalho de montagem do campo de regatas pela Comissão de Regatas (CR). Apesar destas condições difíceis, a CR conseguiu realizar 4 das 6 regatas previstas. As tripulações da Figueira da Foz tiveram um desempenho muito assinalável nesta prova. A dupla Jaime Baptista (CNAFF) - João Gil (Mentor) assegurou o 5° lugar da classificação geral e o 2.o lugar da categoria Grand Master (timoneiros com idade igual ou superior a 65 anos). A tripulação Antonio Baio Dias (CNAFF) - Catarina Sousa (ANM) conseguiu o 12° lugar na classificação geral e o 4° lugar na categoria Master. Estes resultados premeiam o trabalho da frota Snipe da Figueira da Foz e aguçam o apetite para o Campeonato Regional da zona Norte, a ter lugar a 5 e 6 de Novembro em Leixões.

A regata do Infante realizou-se no Porto no fim de semana de 17 de Setembro, a equipa que veio de Baiona para o Porto, participar neste importante campeonato e festa da vela, esteve em destaque tendo concluído em 2º lugar.
Através de regatas emocionantes, momentos de convívio entre participantes e colaboradores Lusiadas e palestras de saúde sobre temas como alimentação, sono, entre outros, o foco esteve na promoção de vidas saudáveis.

Como já é habitual, deste evento fizeram parte a Women On Water Portugal, uma regata exclusiva para equipas femininas e a XII Regata do Infante, que reuniu mais uma vez um número recorde de 57 embarcações nas águas da frente Atlântica do Porto.

Além da sua componente desportiva, este evento tem uma importante componente para a inclusão ou, como gostamos de dizer, não exclusão. Pelo segundo ano consecutivo, o projeto S!M Somos Capazes juntou-se a esta festa com venda de cafés, espetáculos musicais e o prémio “Sim, Fazemos Regatas!” bem merecido, já que, pela primeira vez, fizeram a regata do início ao fim com boa disposição, valentia e conhecimentos náuticos adquiridos durante todo o ano!

Uma excelente organização da BBDouro à qual gostaríamos de dar novamente os parabéns pela organização.

A MENTOR abre a sua participação no Campeonato Príncipe das Astúrias, organizado pelo MRCYB, que se realizou de 02 a 04 de Setembro de 2022. O Campeonato foi a primeira regata altamente competitiva em que esta recém formada equipa participou. O Barco, um M34 desenhado para a volta a França esteve a ser preparado durante todo o verão no estaleiro Figueira Iates para competir junto dos melhores barcos da península ibérica, tendo participado na classe ORC3. 

A tripulação, liderada por Miguel Fonseca, está a sentir o barco pela primeira vez sendo constituída por elementos da formação da MENTOR que se estrearam neste ambiente de regatas e outros que já vêm a competir há vários anos noutras classes de vela e que encontram aqui uma forma de fomentar o desporto na região. Apesar dos resultados não terem reflectido o trabalho da tripulação e a preparação do barco, Miguel refere "que são positivos, vencemos 3 das 5 regatas em real e não participámos numa regata por avaria. Andamos à frente de barcos com tripulações profissionais e com andamentos muito superiores ao nosso. O barco necessita de ser optimizado para conseguir comparar verdadeiramente andamentos com barcos maiores e mais rápidos. No entanto sinto que fizemos um bom trabalho com as condições que temos nesta fase e temos um caminho pela frente para conseguir tirar o melhor partido do barco."

A MENTOR vem desde 2010 a criar meios para que o desporto se desenvolva na região com a formação e participação de atletas nas competições relevantes. "Prevemos participar na regata do Infante, no Porto ainda este mês e volta à Figueira da Foz com mais conhecimento."